Há cerca de 1 milhão de estudantes em dívida com o Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior (FIES). Estas dívidas podem ser renegociadas, mas, até abril, menos de 13% dos estudantes fizeram isso.
A matéria, do Correio Braziliense, diz o seguinte: "De acordo com o Ministério da Educação, o total de inadimplentes, ou seja, com mais de 90 dias de atraso no pagamento, atinge 51,7% dos estudantes com financiamento e soma R$ 9 bilhões em prestações não pagas."
Somamos essa dívida, relacionada ao Governo, com a inadimplência da iniciativa privada. No primeiro semestre de 2020, o número cresceu em 30%.
O Plano Nacional de Educação, em 2014, estabeleceu que até 2024, 33% dos brasileiros entre 18 e 24 anos deveriam estar no Ensino Superior. O
índice hoje, em 2022, representa apenas 18%.
O diretor-executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior, Solon Caldas, diz o seguinte em reportagem ao Globo: "O maior gargalo hoje é financeiro. Há um estoque grande de alunos que termina o ensino médio e vai para o mercado de trabalho porque não tem condição de ingressar no [ensino] superior pelo investimento."
E a sua instituição? Tem lidado com uma taxa de inadimplência alta?
Na semana passada, em nosso Instagram, fizemos um lembrete sobre a data final do aditamento do FIES, no dia 31 de maio. Uma das formas de prevenir a inadimplência e a evasão é utilizar todos os meios de comunicação de sua instituição para lembrar aos alunos desta data — seja insistente; é uma oportunidade que eles não podem perder.
No entanto, não é apenas com os alunos auxiliados pelo Fies que uma instituição precisa lidar. Então como lidar com a taxa de inadimplência?
Escrevemos um artigo para nosso blog que elenca 5 estratégias principais:
Planejamento financeiro. Se o básico, que é o controle administrativo, não for garantido, há pouco que vá funcionar. Para isso, é importante haver um sistema que dê conta do recado.
Estratégias de comunicação. Deve haver uma comunicação próxima aos alunos, pois parte da inadimplência se deve a falta de informação dos alunos que não sabem como proceder quando não for possível pagar uma parcela, por exemplo.
Benefícios aos adimplentes. Podem ser oferecidos descontos e benefícios àqueles que pagam suas faturas em dia, no caso de financiamentos próprios da
IES.
Renegociação. Assim como ocorre com o FIES, pode haver também renegociação de quaisquer dívidas que o aluno tenha com a instituição. Isso deve ficar claro aos estudantes pelas estratégias de comunicação da instituição.
Automatização. Todos os processos, incluindo os de renegociação, podem ser automatizados por um sistema eficaz, como a Plataforma
Ensinc.
O que sua instituição tem feito para lidar com a inadimplência? Há alguma dica que esquecemos de inserir? Diga para nós!