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Ao observar uma turma de EAD, é provável que você perceba uma grande diversidade: faixas etárias diferentes, profissões diferentes, e motivações diferentes para ingressar no curso.
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No artigo "Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação", de 2015, os autores trazem pensamentos interessantes sobre essa diversidade:
"A educação é Híbrida também porque acontece no contexto de uma sociedade imperfeita, contraditória em suas políticas e em seus modelos, entre os ideais afirmados e as práticas efetuadas; muitas das competências sócio-emocionais e valores apregoados não são coerentes com o comportamento cotidiano de uma parte dos gestores, docentes, alunos e famílias."
O que isso significa?
Estamos falando de uma realidade com muitas nuances. Por isso é tão interessante o Ensino Híbrido: lidamos com alunos diversos, com necessidades distintas. E esse também é seu maior desafio.
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O artigo, da Revista da Faculdade Projeção, diz o seguinte:
"Não dá para negar que os professores sempre sonharam com as
salas de aulas homogêneas, nas quais todos os alunos aprendessem em um mesmo tempo e ritmo. Mas a realidade nos apresenta a heterogeneidade."
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A heterogeneidade demanda adaptações.
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Por exemplo, não é viável que a educação à distância lecione todas as suas aulas ao vivo. Por quê? O motivo de
muitos ingressantes dessa modalidade é a flexibilidade de horários, que permite que os estudantes trabalhem e estudem sem prejuízos.
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A Revista continua:
"este é um dos desafios enfrentados pelos professores em seu dia-a-dia nas salas de aula dos diferentes níveis e modalidades de ensino. Se, por um lado, toda sorte de diversidade deve ser vista pelo professor como fonte de enriquecimento da ação pedagógica,
também é verdade que se precisa lançar mão de estratégias especiais para envolver a todos, para evitar que linguagem, metodologia e conteúdo se tornem inatingíveis para os mais jovens ou desinteressantes para os mais velhos."
Conforme as instituições adaptam seus métodos, as legislações do Ministério da Educação abrangem as necessidades e deveres do Ensino Superior.
Portarias recentes do Ministério da Educação estabeleceram uma série de requisitos que devem ser cumpridos por cada instituição, como a necessidade de um Ambiente Virtual de Aprendizagem e o Diploma Digital.
Mas o que dizer do Ensino Híbrido?
Em 2019, a Portaria nº2.117 estabeleceu que cursos presenciais poderiam ofertar até 40% de sua carga horária na modalidade EAD.
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Como acontece o processo de regulação de uma IES para EAD e ensino híbrido?
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Como um curso pode ser ofertado em cada uma dessas modalidades?
Na modalidade EAD, deve haver um credenciamento junto ao MEC, solicitando uma
autorização de funcionamento para cada curso. Há muitas instituições tentando ofertar o curso de Direito EAD, por exemplo.
Quanto ao Ensino Híbrido, ocorre do mesmo modo como se oferta um curso presencial: credenciamento junto ao MEC. A diferença é que, neste caso, sua instituição precisa de um sistema que tenha a estrutura necessária para essa forma de ensino.
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Quer saber mais como isso pode ser feito na prática? Escrevemos um artigo para contar como deve ser um ambiente virtual para seus alunos!
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