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O que sua instituição tem feito para melhorar a saúde mental de quem faz parte dela?
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Newsletter | Setembro 2022

Saúde mental no ensino superior.

O que sua instituição tem feito para melhorar a saúde mental de quem faz parte dela?

Em julho, uma notícia tomou conta das redes sociais: o estudante Guilherme se suicidou durante a apresentação de seu TCC após receber duras críticas de uma das avaliadoras da banca. Após o ocorrido, foram levantadas hashtags no Twitter e um pedido de “Justiça por Guilherme”, havendo inclusive advogados cobrando uma posição da OAB.

Por mais que estivesse fora do controle o que o aluno faria após as críticas da professora, o debate levantado pelo ocorrido é necessário:

Qual é a atenção dada à saúde mental dos alunos, por professores e instituições?

Em 2019, na Universidade de Glasgow, uma pesquisa revelou uma realidade assustadora: 23% dos doutorandos que responderam à pesquisa relataram ter tido pensamentos de suicídio ou automutilação.

Mesmo que muitos não cheguem a tanto, basta conversar com alguns estudantes de Ensino Superior para perceber a enorme carga de estudos, a pressão do mercado de trabalho e a tentativa de conciliar tudo isso com a vida familiar, a vida social e os cuidados com a saúde.

Muitos acabam no Burnout. Outros, gerando grande pesar, acabam cedendo às pressões e desistindo da vida, como foi o caso de Guilherme. E, no setembro amarelo, refletimos sobre a realidade de tantos alunos, professores, gestores e funcionários destas instituições de ensino.

A pergunta que pode surgir, à primeira vista, é a seguinte:

Mas não foi sempre assim?

Alguns professores pensam dessa forma: “Eu aguentei toda essa pressão durante a minha graduação. Meus alunos também precisam aguentar. O mercado de trabalho é muito mais cruel que isso, então eles precisam se habituar.”

Sabemos que o objetivo dos professores não é prejudicar a saúde mental dos alunos, nem é essa a intenção das instituições, que querem o seu melhor. Mas devemos reconhecer que algumas das práticas docentes geram esse efeito.

O ponto, aqui, não é pensar sobre o que poderia ter sido feito, mas sim o que devemos fazer hoje para ter um ambiente acadêmico mais saudável, de modo que tragédias como a de Guilherme não ocorram mais.

Não é porque um professor sofreu abusos em sua vida acadêmica que ele deverá reproduzir os mesmos abusos com seus discentes. O ciclo precisa ser quebrado.

Queremos que os alunos se formem através dos professores, não apesar deles. Que eles se formem através de suas instituições, não apesar delas.

Então o que deve ser feito?

Para evitar que estudantes e docentes cheguem a esse ponto, acreditamos que é essencial enxergar a vida acadêmica de forma mais razoável, e nos empenhar pelo desenvolvimento de competências emocionais.

Quais são essas competências emocionais? 

Podemos dizer que a abertura para expor dificuldades e sentimentos é uma das principais e mais difíceis, tanto para alunos, quanto para gestores e professores, que também sofrem pressões.

O Centro de Valorização à Vida, a respeito do assunto, diz o seguinte:

“É importante que qualquer assunto que incomode tenha espaço e possibilidade para ser conversado sem julgamentos e com escuta amorosa. É importante procurar ajuda e sempre compartilhar nossas angústias. Precisando conversar, ligue para o 188 ou acesse www.cvv.org.br”.

Mesmo que muitos professores e até gestores ainda incentivem a competitividade no meio acadêmico, é urgente que essa realidade seja transformada. Não podemos esperar que um caso desses ocorra em nossa instituição para, só então, fazer uma palestra a respeito do assunto.

Tenha uma linha de comunicação aberta com os alunos de sua instituição, de modo que eles se sintam livres para dar feedbacks a respeito da forma como se sentem, como eles são tratados e como eles acreditam que seria melhor que os professores e a instituição agissem.

O que sua instituição tem feito para melhorar a saúde mental dos que fazem parte dela, sejam docentes ou alunos?

Enviado para: _t.e.s.t.e_@exemplo.com
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